Por Administrador | Publicado em 06/08/2025
Muitos cristãos confundem dons espirituais com maturidade espiritual. Mas, na verdade, a verdadeira medida da transformação está no fruto do Espírito. Enquanto os dons são concedidos, o fruto é cultivado. E esse cultivo está profundamente conectado ao processo de santificação.
Em Gálatas 5:22-23, Paulo nos apresenta o fruto do Espírito como uma evidência de uma vida rendida a Deus: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Esses não são frutos diferentes, mas um único fruto com múltiplas expressões. Juntos, formam o caráter de Cristo sendo formado em nós.
Santificação não é um evento pontual, mas um processo contínuo de separação do pecado e aproximação de Deus. É a caminhada diária de submissão à vontade divina. Não há verdadeiro fruto sem santificação, e não há santificação sem a presença ativa do Espírito Santo.
Quando nos rendemos ao Espírito, Ele nos conduz à obediência, nos confronta com nossas falhas e nos molda. Isso gera o fruto. Por isso, quanto mais buscamos viver em santidade, mais evidente será o fruto em nossas ações, palavras e pensamentos.
É importante lembrar que o fruto do Espírito não é algo que conseguimos produzir com força de vontade. Não é uma lista de qualidades para atingir por mérito próprio. Trata-se de um reflexo natural da vida que habita em nós quando damos espaço para o Espírito agir.
A aparência religiosa pode ser construída. O fruto, não. Ele nasce de dentro, do coração transformado. Jesus disse que a árvore é conhecida pelos seus frutos (Mateus 7:16). E é por esse fruto que o mundo reconhecerá que somos dEle.
A vida cristã verdadeira não é marcada apenas por aquilo que professamos, mas por aquilo que expressamos no cotidiano. O fruto do Espírito é a expressão visível da santificação invisível. É Deus agindo em nós para que sejamos parecidos com Jesus, dia após dia.
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.