Igreja Pentecostal Projeto Vida

O livro de Amós denuncia a injustiça social em Israel e chama ao verdadeiro culto a Deus.

Teologicamente falando: Destaca a justiça de Deus e a responsabilidade social.

Devocionalmente: Exorta a prática da justiça e sinceridade na fé.

Oráculos contra as Nações: Amós começa com uma série de oito oráculos de juízo. Ele usa uma estratégia retórica brilhante: começa condenando os pecados das nações vizinhas, fazendo com que o público israelita concorde com o juízo de Deus. Então, ele se volta para Judá e, finalmente, desfere a denúncia principal e mais longa contra o próprio Israel.
Acusações contra Israel: O profeta condena Israel não por idolatria (como Oseias), mas por sua corrupção moral e social. As acusações são específicas e contundentes: opressão dos pobres e necessitados, perversão da justiça nos tribunais, luxo excessivo à custa da exploração e imoralidade sexual.
Rejeição da Adoração Hipócrita: Em uma das passagens mais fortes, Deus declara por meio de Amós que odeia e despreza as festas religiosas, os sacrifícios e a música de Israel, porque eles não são acompanhados por justiça e retidão.
O Chamado à Justiça: O coração da mensagem de Amós é resumido no famoso versículo: "Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro perene" (5:24). Ele deixa claro que a verdadeira adoração a Deus é inseparável da prática da justiça.
As Cinco Visões do Juízo: Amós recebe cinco visões que simbolizam o juízo iminente de Deus sobre Israel:

Os Gafanhotos: Deus prepara uma praga de gafanhotos, mas recua após a intercessão de Amós.
O Fogo: Deus chama um fogo para consumir a terra, mas novamente cede à oração do profeta.
O Fio de Prumo: Deus está ao lado de um muro com um fio de prumo, simbolizando que Israel está "torto" e o juízo agora é inevitável. A intercessão cessa.
O Cesto de Frutos de Verão: A visão de um cesto de frutos maduros indica que o tempo acabou; "o fim chegou" para Israel.
O Senhor junto ao Altar: A visão final mostra o próprio Deus ordenando a destruição do santuário e afirmando que não haverá escapatória para os pecadores.

Confronto com o Sacerdote Amazias: Amós é confrontado por Amazias, o sacerdote do santuário real em Betel, que o acusa de conspiração e o manda parar de profetizar. Amós responde defendendo sua vocação divina.
Promessa de Restauração: Apesar do tom esmagadoramente negativo, o livro termina com uma nota de esperança, prometendo que Deus um dia restauraria "o tabernáculo caído de Davi", uniria a nação e a abençoaria com prosperidade e segurança.

Amós, o povo de Israel.

“Buscai o bem e não o mal, para que vivais.” (Amós 5:14)

I. Os Oráculos do Juízo (Capítulos 1-2)

A. Juízo contra as Nações Vizinhas (1:3 – 2:3)

B. Juízo contra Judá (2:4-5)

C. O Clímax: Juízo contra Israel (2:6-16)

II. As Palavras do Juízo (Capítulos 3-6)

A. Três Sermões sobre os Pecados e o Castigo de Israel

1. "Ouvi esta palavra..." - A Eleição e a Responsabilidade de Israel (3:1-15)

2. "Ouvi esta palavra..." - A Corrupção e a Adoração Vazia (4:1-13)

3. "Ouvi esta palavra..." - O Lamento sobre Israel e o Dia do SENHOR (5:1 – 6:14)

III. As Visões do Juízo (Capítulos 7:1 – 9:10)

A. As Duas Primeiras Visões (Gafanhotos e Fogo) e a Intercessão (7:1-6)

B. A Terceira Visão (Fio de Prumo) e o Confronto com Amazias (7:7-17)

C. A Quarta e a Quinta Visão (Cesto de Frutos e o Senhor no Altar) (8:1 – 9:10)

IV. A Conclusão com Promessa de Restauração (Capítulo 9:11-15)

A. A Restauração da Dinastia Davídica e a Bênção Futura

Incentiva a vivência da justiça e a rejeição da hipocrisia religiosa.